Ventilação mecânica invasiva é uma técnica utilizada para ajudar ou substituir a respiração de um paciente que não consegue respirar adequadamente por conta própria. Esse método envolve a introdução de um tubo (tubo endotraqueal) na via aérea do paciente, geralmente através da boca ou do nariz e até a traqueia. O tubo é então conectado a um ventilador mecânico, que controla o fluxo, volume e pressão e a quantidade de oxigênio que o paciente recebe.
A ventilação mecânica invasiva é geralmente utilizada em situações graves, como em pacientes com insuficiência respiratória, durante cirurgias complexas, em casos neurológicos ou em casos de lesões graves que afetam a capacidade respiratória.
Os ajustes adequados do ventilador mecânico podem influenciar nos desfechos ou possíveis complicações do paciente.
Com o paciente sedado ajuste uma ventilação mecânica a volume (VCV) ou a pressão (PCV). Modos ventilatórios controlados que, apesar de terem características diferentes, não se sobrepõem um ao outro. Utilize o que você tenha mais conhecimento.
Ajustes necessários:
• Volume corrente de 8ml/kg
• Frequência respiratória eupneica para o paciente
• Pressão inspiratória (caso for utilizar o modo PCV)
• Tempo inspiratório, ou seja, duração de cada fase inspiratória
• PEEP de pelo menos 4 ou 5
• Fração inspirada de oxigênio (FiO2), manter o mínimo para uma SpO2 maior que 94%.
É sempre necessário ajustar os alarmes para cada paciente. Após o procedimento é indicado a realização de uma gasometria arterial após a colocação do paciente em ventilação mecânica para verificação do ph sanguíneo.